Diário de 2 de Outubro a 13 de Outubro - S. TOMÉ


A primeira quinzena de Outubro, correu bem, e com as happy hours do Café e Companhia á vista (todas as 5ªfeiras ao final da tarde), entramos numa espécie de estágio para o fim de semana, que é sempre o período mais desejado uma vez que nos permite passear e consolidar o nosso Blogue com magníficas fotografias.

Esta quinzena assistimos pela primeira vez a um espectáculo de rua, a festa em honra de Nossa Senhora de Gadalupe, no dia 5 de Outubro – também celebrámos anos de casados.
As ruas encheram-se de gente local ou oriunda de terras próximas, que chegavam de mota ou em enormes carrinhas de caixa aberta, para assistirem à missa, à procissão e ao desfile de figurantes que cantando e dançando enchem de alegria as ruas de Guadalupe que exalam o cheiro de festa feirante.
A confusão era mais que muita e o cuidado para não atropelar ninguém, teve que ser redobrado pois as crianças serpenteavam os carros como se de árvores se tratassem.
A nossa passagem também não passou despercebida pelos Santomenses.

No fim-de-semana de 12 de Outubro fomos ao Club Santana.
De rara beleza, esta estância de turismo Francesa conjuga lindíssimas flores existentes com o verde da vegetação e com uma baia de água temperada azul.
Marcos do correio portugueses de 1912 enfeitam os jardins.
Inserido num complexo turístico, tomar uma refeição ligeira, apreciar o buffet de sábado à noite ao som de Kalu Mendes, ou “pegar barco” para visitar o ilhéu Santana (ilha vulcânica ao largo) e os milhares de andorinhas que aí fazem ninho, tornam este local singular, um dos mais apetecíveis de visitar.
Deixo-vos o registo da emoção da viagem vivida, bem como do exterior e interior do ilhéu, desta vez visitável dadas as óptimas condições marítimas.

À vinda do ilhéu, encontramos um casal de agricultores que recolhiam Andi (fruta da palmeira) para fazer óleo de Palma, e que adoraram tirar fotografia com cria di branco.

5 comentários:

  1. Isto é demais para mim... confesso que já não sei se me faz bem ou mal... a vida aqui é triste, prédios feios, nenhuma "recompensa" ao fim de um dia de trabalho, toda a gente cansada, mal disposta, enfim... Mas eu não vou perder a Fé, um dia vou para África, nem que seja para morrer. Doença lá ou doença aqui... ao menos que tenha uma paisagem linda. Adorei as fotografias e a Francisca até parece que mudou de feições, está mesmo gira. O Zé não perde o seu ar de reguila (que é, de facto). Tenho que aproveitar porque qualquer dia já te cansas de escrever ou arranjas um trabalho. E o meu Zezão? Gosta do trabalho? Despeço-me com beijinhos e com o Fernando Pessoa: "Temos sempre saudades daquilo que nunca tivemos". Cissa

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  2. Maf estás imparável. Os teus dotes para a escrita revelam-se em cada frase e deixam-nos extasiados!
    E já se aproxima mais um fds para outra reportagem in loco...que pena ter de esperar até à próxima sexta. beijos miuda Daniela

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  3. Sinto-me tão pequena ao pé destas vossas histórias...neste país à beira beira plantado não se passa nada de novo. Que paisagens fabulosas, que água do mar tão azul e bonita, miudos são o espelho da felicidade. Um verdadeiro paraíso. Quanto a ti mafalda desconhecíamos que por trás dessa cabeça matemática havia uma veia de escritora e poetisa. Esta tua forma curta, sucinta mas que diz muito e cheia de graça, é mais uma das 1000 maravilhas. Vamos a continuar a seguir de perto esse paraíso. Grande beijinho Mafalda e Luis

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  4. Andava preocupado com a falta de notícias. Mas quando chegam superam todo o tempo de silêncio. Aliás há pelo menos uma explicação: estiveram a celebrar o aniversário de casamento.
    Tenho inveja de já terem visto muito mais do que eu vi, nas minhas três visitas na década de 90.

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  5. Eu peço desculpa de nunca me lembrar de assinar.
    Galamares somos todos (os da terra).
    Eu sou só Vítor António

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